Numa iniciativa em parceria com Ponta Delgada Capital da Cultura 2026
O autor da obra será escolhido através de um processo que decorre em duas etapas. Numa primeira fase, e sob a curadoria de José Maçãs de Carvalho (curador de artes visuais de Ponta Delgada 2026), foram selecionados quatro artistas – Cristina Ataíde (Portugal), Marcelo Moscheta (Brasil), João Miguel Ramos (Açores) e Sofia de Medeiros (Açores) – que apresentarão propostas originais para a escultura.
Ao anunciar este projeto no Dia Nacional da Sustentabilidade, a Bel Portugal reforça o seu compromisso de longo prazo com os Açores, associando a celebração da cultura à promoção da sustentabilidade e do bem-estar animal.
Biografia Artistas:
Cristina Ataíde (Viseu,1951)
Vive em Carnaxide, concelho de Oeiras e trabalha em Lisboa. Licenciada em Escultura pela ESBAL, Lisboa. Frequentou o Curso de Design de Equipamento da ESBAL, Lisboa. Foi diretora de produção de Escultura e Design da Madein, Alenquer de 1987 a 1996 onde trabalhou com Anish Kapoor, Michelangelo Pistolleto, Keit Sonnier, Matt Mullican, entre outros. Professora convidada da Universidade Lusofona em Lisboa de 1997 a 2012. Expõe com regularidade desde 1984 e as grandes instalações e o site-specific, ocupam um importante lugar nas suas mostras. A sua obra, feita muitas vezes em viagem, transita entre a escultura e o desenho passando pela fotografia e vídeo. As preocupações com natureza e sua preservação é uma das constantes do seu trabalho e pesquisa. É representada pelas galerias: Galeria Belo-Galsterer, Lisboa; Andrea Rehder, Arte Contemporânea, São Paulo | BR; Galeria Ybakatu, Curitiba | BR; Galeria Quatto, Leiria; Galeria Magda Bellotti, Madrid | ES. A sua obra está representada em inúmeras coleções de arte, como por exemplo: Coleção Centro de Arte Modena, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Coleção da Caixa Geral de Depósitos, Culturgest, Lisboa; Coleção António Cachola, Elvas; Coleção da Fundação PLMJ, Lisboa; Coleção Fundação Carmona e Costa, Lisboa; Coleção do Museo de Arte Contemporáneo Unión Fenosa, La Coruña, Espanha; Coleção do Centre d’Art Contemporain d’Essaouira, Maroc; Coleção da Maison de l’Art Contemporain, Asilah, Maroc; Biblioteca do Vaticano, Roma entre outras.
Marcelo Moscheta (São José do Rio Preto, SP, Brasil, 1976)
Vive e trabalha em Coimbra, Portugal. Utilizando a prática do fazer artístico com acentuadas referências conceituais, desde o início da sua carreira artística em 2000, o artista cria obras e exposições decorrentes de viagens a locais remotos, onde recolhe elementos e imagens da natureza e os reproduz através do desenho e fotografia, criando instalações e objetos. Recentemente, sua pesquisa está voltada para as principais relações do homem e meio ambiente, tecnologia e memória, identidades e nomadismo. Deslocamento, Território, Paisagem e Memória são seus principais interesses. Moscheta recebeu vários prêmios e bolsas de pesquisa, incluindo The Pollock-Krasner Foundation Grant (2017), The Drawing Center Open Sessions Program (2015), Bolsa Estímulo FUNARTE (2014), Prêmio de Fotografia Marc Ferrez (2012) e o I Prêmio Pipa - júri popular em 2010, entre outros. Em 2013, participou da publicação Vitamin D2, Phaidon Publishing House, uma antologia do desenho contemporâneo. Entre suas exposições de destaque estão PAST / FUTURE / PRESENT: Contemporary Brazilian Art From The MAM SP, Phoenix Art Museum (2017), OPEN SESSIONS: DRAWING IN CONTEXT/FIELD no Queens Museum, Nova York (2015), ROCKS, STONES AND DUST, University of Toronto Arte Centre (2015) e NATURE ARTE ED ECOLOGIA, MART Galeria Civica - Trento (2015). Entre as individuais estão REJEITO no Fama Museu em Itu (2020), A HISTÓRIA NATURAL E OUTRAS RUÍNAS, Galeria Vermelho - São Paulo (2018), NORTE, Paço Imperial - Rio de Janeiro (2012) e CONTRA.CÉU, Capela do Morumbi - São Paulo (2010). O seu trabalho encontra-se representado em várias coleções privadas e institucionais.
João Miguel Ramos (São Miguel, Açores,1994)
Vive e trabalha entre o Porto e os Açores. Licenciado em Artes plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2016) e estudou na Hochschule für grafik und buchkunst em Leipzig (2019). Concluiu o Mestrado em Artes Plásticas – Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2020). Encontra-se a desenvolver o doutoramento pela mesma universidade. Trabalha numa configuração aberta e multidisciplinar em que o meio da pintura é tido como forma de enquadramento. Expõe frequentemente em Portugal e no estrangeiro nomeadamente “3 Máquinas”, Galeria Fonseca Macedo, em 2021, “We never say never say never”, Walk&Talk, Ponta Delgada, em 2020, “Andor”, Atelier Caldeiras, Porto, em 2020, “Figura-Lugar”, Atelier Brum, Walk&Talk, em 2020, “Let’s Call it a Day”, Handstand und Moral, Leipzig, em 2020, “Unsere Meinung – Klasse Riedel”, Urban Jungle, Leipzig, 2019, entre outras.
Sofia de Medeiros (Ponta Delgada, Açores, 1975)
Vive e trabalha em Ponta Delgada. Licenciada em «Artes Plásticas – Escultura» pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e bacharel em «Escultura» pela Faculdade de Belas Artes do Porto. Foi bolseira no programa Sócrates/Erasmus, em Norwich School of Art & Design, Inglaterra. É Mestre em História da Arte pela Universidade Lusíada de Lisboa. Expõe coletiva e individualmente desde 1997, em diversos locais como Porto, Lisboa, Guimarães, Coimbra, Nazaré, Óbidos, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo, entre outros. Está representada em várias coleções públicas, das quais se destacam, a Presidência do Governo Regional dos Açores; Direção Regional da Cultura dos Açores; Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada; ARTCA, Museu de Angra, Museu Carlos Machado, Câmara Municipal de Loures e de Abrantes e ainda privadas, como a Fundação Convento da Orada, entre outras.